Dois
Prosas e Poesias, Cerejas e Mares
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“Eu falo, falo, mas quem me ouve retém somente as palavras que deseja. Uma é a descrição do mundo a qual tu emprestas a tua bondosa atenção, outra é a que correrá pelos campanários de carregadores e gondoleiros, nas margens do canal diante da minha casa, no dia do meu retorno. Outra ainda a…
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Que força nascerá destas ruínas que gesto se deixará soltar que palavra que suspiro cairá, que nunca acerta nesse animal que corre de medo Que frase surge após outra e outra e outra sem nunca conseguir ser poema porque de tão verdadeira se torna demasiado triste Pena ser o fim, ou o contrário, ou nem…
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Raramente era possível surpreendê-lo. Havia um olhar espaçado de forma a que o relance não pudesse existir. A memória poisava em cada coisa, cada lugar, e sempre que alguma emoção pudesse transtornar o gesto, já o cálculo para limitar os danos tinha sido pensado e estava em execução um plano de acção com o objectivo…
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Vinícius Siqueira Eu creio que uma leitura contemporânea – e fadada ao desprezo do próprio René Magritte, afinal, seria uma leitura onde nem os métodos (no sentido filosófico, ou seja, desprezando o contexto histórico e os objetivos da obra como crítica e expressão social) do autor seriam respeitados – pode ser feita na obra Os…
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E o amor onde fica? Trago – o comigo. Sempre em segredo. Como pele de mulher.
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Underwood.
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Publicado originalmente em Lusografias: “É um fenómeno curioso: O país ergue-se indignado, moureja o dia indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disso. ? Falta-lhe o romantismo cínico da agressão. Somos, socialmente, uma coletividade pacífica de revoltados” ? Miguel Torga (São Martinho de Anta, Vila Real, 12/8/1907 – Coimbra, 17/1/1995) Pseudónimo de Adolfo Correia…
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Rodrigo Leão & Lula Pena – Pasión: http://youtu.be/LHgqLL5aniQ
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Decidi um dia ir viver numa Roça.