Dá-me as palavras
Que não dizem nada.
Embrulho-as e guardo-as
Ficam para mim,
Que me dizem tudo,
E quando um beijo se soltar
tambem o prendo.
Para recordar
Esse dia, em que o beijo
Calou as palavras
caídas no chão.
Prosas e Poesias, Cerejas e Mares
Dá-me as palavras
Que não dizem nada.
Embrulho-as e guardo-as
Ficam para mim,
Que me dizem tudo,
E quando um beijo se soltar
tambem o prendo.
Para recordar
Esse dia, em que o beijo
Calou as palavras
caídas no chão.
Não há palavras que mudem gestos, afectos. Todos os beijos são maiores que palavras, e menores que um olhar que te persegue. Há anos, com monções, maresias, e carregado de uma ternura que me estremece sem padrão, texto ou mão que a leve.
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